segunda-feira, 22 de março de 2010

Gol descarta cenário de guerra de preços com demanda em alta

A companhia aérea Gol não está constatando sinais de competição ferrenha de preços de tarifas no mercado brasileiro neste início de ano, depois de ver o valor das passagens cair mais do que o esperado no final de 2009.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira (12), após divulgar na véspera lucro de R$ 397,8 milhões para o quarto trimestre, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou que, apesar de haver "tremendas oportunidades" de crescimento no mercado brasileiro, não está vendo "cenário para guerra de preços agora".
- A Gol não apoia isso... Podemos ter tido algumas distrações ao longo do caminho, mas no geral estamos mantendo a disciplina.

No quarto trimestre do ano passado, a Gol viu o yield - que representa o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro - cair quase 30% em relação ao final de 2008, influenciado em parte por um "cenário de baixo racional econômico".

Em janeiro, fevereiro e início de março, a empresa está registrando relativa estabilidade nos yields que devem sofrer algum incremento no segundo trimestre, após o período de férias escolares e com incidência de mais viagens de negócios.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou na quinta-feira que o tráfego aéreo em fevereiro no Brasil teve a maior alta da série histórica iniciada em setembro de 2003, com avanço de 42,89% contra o mesmo mês do ano passado.

Enquanto a líder TAM perdeu espaço ante fevereiro de 2009, passando de 49,82% para 42,42% de participação no mercado doméstico, a Gol encostou, avançando de 40,2% para 41,61%.

Copyright Thomson Reuters 2009

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