Azul quer passageiro do ônibus
Com a expectativa de ser a terceira maior companhia do setor, respondendo por 50% de participação no mercado aéreo brasileiro até o final do ano, a Azul Linhas Aéreas aposta na conquista dos passageiros que hoje viajam de ônibus.
“A nossa meta é manter tarifas iguais ou até mesmo menores do que as de ônibus. São 100 milhões de viagens rodoviárias por ano no Brasil e o nosso objetivo é capturar uma parte desses usuários” enfatizou o sócio-fundador da companhia aérea, David Neeleman, que participou do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 17.
A empresa – que começou a operar em 2008 no mercado nacional – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrente Ocean Air em participação de mercado.
Apenas em 2009 a Azul transportou 2,2 milhões de passageiros e a meta é fechar 2010 com o dobro de clientes.
Ainda assim, sua fatia de 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.
“A fatia do mercado não é o importante, queremos é ter as rotas com as maiores ocupações. Onde estivermos voando, estaremos dominando”, conclui o sócio-fundador.
Além da criação de 30 novas rotas, que contemplará 20 novas cidades e inclui a possível triplicação dos números de vôos em Porto Alegre, a empresa aposta no lançamento de um novo produto, destinado à classe C, que estatisticamente, é a que mais viaja de ônibus.
“A ideia é possibilitar reservas a partir do pagamento de R$50, com o restante pago com cheques pré-datados. Como as companhias de ônibus não trabalham com crédito, a estratégia é captar clientes com base neste apelo”, revela o executivo.
A Azul garante o parcelamento pelo preço de compra antecipado e sem acréscimo de juros, e a previsão é que o serviço esteja disponível em até duas semanas nos balcões da companhia nos aeroportos, e em até três meses no site da empresa.
“Temos aviões menores: são 40% menos assentos, mas com taxa de ocupação oscilando entre 80% e 85%. Além disso, temos 50% menos custos de viagem, o que nos permite mais flexibilidade tarifária”, declara Neelman.
Hoje a companhia conta com 14 aeronaves, sendo nove jatos modelo Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros do cinco modelo Embraer 195, com capacidade para 118. A chegada de mais 7 jatos Embraer está prevista para 2010.
O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.
Webjet pode prejudicar planos da Azul
A venda de 49% das ações da Webjet, que respondeu em fevereiro por 6,34% dos vôos domésticos, ocupando o terceiro lugar no mercado, pode prejudicar os planos da Azul.
A negociação das ações para a irlandesa Ryanair deve ser retomada assim que a nova legislação do setor aéreo, que tramita no Senado e permite esse limite de participação estrangeira em empresa aérea nacional for sancionada.
Segundo informações de Guilherme Paulus, acionista majoritário da Webjet, as conversações também estarão abertas a outros grupos do exterior, caso se interessem.
Fonte: Juliana Franzon (Baguete)
“A nossa meta é manter tarifas iguais ou até mesmo menores do que as de ônibus. São 100 milhões de viagens rodoviárias por ano no Brasil e o nosso objetivo é capturar uma parte desses usuários” enfatizou o sócio-fundador da companhia aérea, David Neeleman, que participou do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira, 17.
A empresa – que começou a operar em 2008 no mercado nacional – encerrou janeiro como a quarta maior companhia aérea do país, ultrapassando a concorrente Ocean Air em participação de mercado.
Apenas em 2009 a Azul transportou 2,2 milhões de passageiros e a meta é fechar 2010 com o dobro de clientes.
Ainda assim, sua fatia de 4,99% do mercado é bem menor que a das duas grandes: TAM e Gol concentram, juntas, 83,83% da aviação doméstica.
“A fatia do mercado não é o importante, queremos é ter as rotas com as maiores ocupações. Onde estivermos voando, estaremos dominando”, conclui o sócio-fundador.
Além da criação de 30 novas rotas, que contemplará 20 novas cidades e inclui a possível triplicação dos números de vôos em Porto Alegre, a empresa aposta no lançamento de um novo produto, destinado à classe C, que estatisticamente, é a que mais viaja de ônibus.
“A ideia é possibilitar reservas a partir do pagamento de R$50, com o restante pago com cheques pré-datados. Como as companhias de ônibus não trabalham com crédito, a estratégia é captar clientes com base neste apelo”, revela o executivo.
A Azul garante o parcelamento pelo preço de compra antecipado e sem acréscimo de juros, e a previsão é que o serviço esteja disponível em até duas semanas nos balcões da companhia nos aeroportos, e em até três meses no site da empresa.
“Temos aviões menores: são 40% menos assentos, mas com taxa de ocupação oscilando entre 80% e 85%. Além disso, temos 50% menos custos de viagem, o que nos permite mais flexibilidade tarifária”, declara Neelman.
Hoje a companhia conta com 14 aeronaves, sendo nove jatos modelo Embraer 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros do cinco modelo Embraer 195, com capacidade para 118. A chegada de mais 7 jatos Embraer está prevista para 2010.
O planejamento de frota da companhia prevê a entrega de novas aeronaves ao longo de três anos, chegando a 42 unidades no final de 2011 e 78 ao final de 2013.
Webjet pode prejudicar planos da Azul
A venda de 49% das ações da Webjet, que respondeu em fevereiro por 6,34% dos vôos domésticos, ocupando o terceiro lugar no mercado, pode prejudicar os planos da Azul.
A negociação das ações para a irlandesa Ryanair deve ser retomada assim que a nova legislação do setor aéreo, que tramita no Senado e permite esse limite de participação estrangeira em empresa aérea nacional for sancionada.
Segundo informações de Guilherme Paulus, acionista majoritário da Webjet, as conversações também estarão abertas a outros grupos do exterior, caso se interessem.
Fonte: Juliana Franzon (Baguete)
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